Distante 167 km de Manaus, o PES do Rio Negro – Setor Norte tem importância biológica muito grande para aves, biota aquática e invertebrados, e limita-se com o Parque Nacional do Jaú. Parte integrante do Corredor Ecológico Central da Amazônia, tem composição florística variada. Algumas plantas como o açaí-chumbinho (Euterpe catingae – Arecacea) e o marajá-preto (Bactris sp – Arecacea) ocorrem de maneira pontual em alguns tipos de campinarana.
Mapa do Parque Estadual do Rio Negro – Setor Norte
Nas matas de terra firme há plantas de interesse econômico como a itaúba (Mezilaurus itauba – família Lauraceae) e o cipó-titica (Heteropsis flexuosa). A biota aquática apresenta grande diversidade de espécies que vão de peixes a algas. Há espécies como o pirarucu (Arapaima gigas) e o tucunaré (Cichla sp) – menos abundantes no rio Puduari. A mais alta diversidade é vista no grupo de insetos. Cerca de 30 espécies de abelhas e 100 de formigas. Mais de 200 espécies de aves, incluindo algumas raras, como Dromoccocys pavoninus, Nothocrax urumutum, Dolospingus friagilloides e Hemitriccus invratus.
Cipó-titica (Heteropsis flexuosa)
Pirarucu (Arapaima gigas)
Cerca de 30 famílias vivem no entorno do Parque, sendo as comunidades mais habitadas as do Castanho e Airão Velho, onde se encontram as ruínas da primeira cidade portuguesa no rio Negro, do séc. XVI. O principal acesso é por barco pelo rio Negro. Atualmente boa parte das famílias residentes no Parque vive exclusivamente da agricultura, especialmente do cultivo da mandioca e banana. A maior parte da população residente é descendente de etnias indígenas.
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