O Mosaico do Baixo Rio Negro (MBRN) é composto por 11 unidades de conservação, ocupando mais de 8 milhões de hectares.
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O Mosaico do Baixo Rio Negro (MBRN) foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente pela Portaria nº 483, de 14 dezembro de 2010 (MMA 2010). Com mais de oito milhões de hectares, seu território abrange um conjunto de unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável criadas nas esferas municipal, estadual e federal, em diferentes momentos e contextos.
Oficialmente, 11 unidades de conservação e suas respectivas zonas de amortecimento integram o Mosaico do Baixo Rio Negro e outras três encontram-se em processo de inserção no mosaico. Todas podem ser conhecidas em Áreas Protegidas do Mosaico.
O reconhecimento do MBRN foi proposto por um projeto do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) submetido ao Fundo Nacional de Meio Ambiente em 2005, que teve como objetivos envolver os atores sociais na gestão participativa do território e elaborar e implementar um plano de desenvolvimento territorial com bases conservacionistas, promovendo a conservação da biodiversidade in situ, a valorização da diversidade sociocultural e o desenvolvimento territorial.
De 2005 a 2011, foram realizadas diversas ações de mobilização promovidas pelo IPÊ e parceiros, envolvendo a sociedade civil, comunidades tradicionais, Estado, municípios, empresas locais e instituições regionais e nacionais. Estas ações incluíram reuniões, seminários, cursos e oficinas de capacitação que contaram com a participação dos gestores das unidades de conservação, representantes de governo, ONGs, associações e moradores das comunidades locais. Este processo participativo de constituição do mosaico promoveu uma mobilização social e institucional no município de Novo Airão.
Logo após a publicação do reconhecimento do mosaico, em 2010, seu conselho consultivo foi formado, com início das atividades em 2011.
A integração da gestão das unidades de conservação do baixo rio Negro ocorre principalmente pelo desejo de ampliar os objetivos de conservação no território, através do planejamento conjunto de ações, de modo a otimizar recursos humanos e financeiros. Atividades de capacitação, monitoramento da sociobiodiversidade, planejamento integrado para o turismo e proteção das unidades e o planejamento estratégico do Mosaico têm sido os principais focos de ação até o momento. A proteção das UCs, considerando o avanço das ameaças à biodiversidade e ao modo de vida tradicional das populações têm sido assunto recorrente nas reuniões do conselho, assim como a necessidade de monitorar essas ameaças, realizar articulação interinstitucional e envolver a sociedade e as comunidades locais na proteção e planejamento do território.
O conselho consultivo do Mosaico do Baixo Rio Negro, formado em 2011, representa a instância máxima do mosaico. Ele se constitui, potencialmente, como um canal para participação social entre representações da sociedade e diferentes esferas governamentais, que pode ser caracterizado como um fórum político, democrático e representativo de discussão e articulação.
Atualmente, o conselho gestor do Mosaico do Baixo Rio Negro é paritário, composto por 28 cadeiras: 14 titulares e 14 suplentes, assim representados:
O Mosaico do Baixo Rio Negro conta atualmente com quatro Câmaras Técnicas:
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